
Terça-feira, 17 de Maio de 2011 Na família da gente é mais difícil Edmundo fala sobre a aceitação do filho gay Alexandre Mortágua e expõe o medo de que ele sofra preconceitos.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo desta segunda-feira (16), o ex-jogador de futebol Edmundo falou sobre o breve relacionamento com Cristina Mortágua, mãe de seu filho Alexandre, que assumiu recentemente ser gay.
Sempre gostei pra caramba de mulher. Até mais do que deveria. Mas quando maria-chuteira se aproveitava de mim, eu me aproveitava dela também. Acho até que, de verdade, tive pouco filho fora do casamento. Eu era recém-casado com minha ex-mulher e, durante uma noitada, engravidei a mãe do Alexandre - hoje com 16 anos. Não tivemos um relacionamento, declarou ele, ao se referir à ex-modelo.
Trabalhando hoje como comentarista da Band, Edmundo disse que foi um pai ausente devido à atitude de Cristina que, segundo ele, usou a gravidez para se aparecer. Não tivemos um relacionamento, mas ela fez questão de mostrar a gravidez para aparecer. (...) Bem, daí fui me afastando. Recentemente teve a história da agressão (Alexandre foi à delegacia denunciar a mãe por maus tratos). Tentei apoiá-lo e me aproximar. Começamos agora a fazer terapia. Ele faz uma sessão, eu faço outra, depois fazemos juntos.
Apesar de entender a orientação sexual de seu filho, Edmundo revelou que não gostaria de ter um filho gay, por causa do preconceito que ele pode sofrer. O ex-jogador contou ainda que nunca ouviu de Alexandre a frase "pai, eu sou gay", até porque isso era totalmente visível. Ele nunca me falou: "Pai, eu sou gay". Mas claro que não sou idiota, ele tem aparência total. E vi a mãe dele falando na TV. Mas não muda nada. Respeito e admiro igualmente. Tenho muitos amigos gays. Mas é claro que quando é com o outro é mais fácil, mais legal. Quando é na nossa família fica mais difícil. Por mais que não seja preconceituoso, ninguém quer ter um filho homossexual, até pelo preconceito que ele vai sofrer, disse.
Mesmo preocupado com o preconceito que um homossexual enfrenta, Edmundo parece se importar mais com o que seus "amigos homens" vão pensar caso o seu filho se comporte de forma "exagerada". Respeito a opção [sic], mas quero que ele tenha um comportamento íntegro na sociedade. Não que ser gay não seja íntegro, mas pô, comportamento nos lugares, né, porque não acho legal o cara afeminado com roupas extravagantes. Opção sexual [sic] é uma coisa, vestuário é outra, comentou.
Por fim, o ex-jogador comentou que Alexandre "pode ser gay, mas que tenha uma postura". Já viu quando você está numa festa e chega uma bicha querendo aparecer? Exagero não é legal. Mas é chato, né? Tem meus amigos homens que comentam.
Sempre gostei pra caramba de mulher. Até mais do que deveria. Mas quando maria-chuteira se aproveitava de mim, eu me aproveitava dela também. Acho até que, de verdade, tive pouco filho fora do casamento. Eu era recém-casado com minha ex-mulher e, durante uma noitada, engravidei a mãe do Alexandre - hoje com 16 anos. Não tivemos um relacionamento, declarou ele, ao se referir à ex-modelo.
Trabalhando hoje como comentarista da Band, Edmundo disse que foi um pai ausente devido à atitude de Cristina que, segundo ele, usou a gravidez para se aparecer. Não tivemos um relacionamento, mas ela fez questão de mostrar a gravidez para aparecer. (...) Bem, daí fui me afastando. Recentemente teve a história da agressão (Alexandre foi à delegacia denunciar a mãe por maus tratos). Tentei apoiá-lo e me aproximar. Começamos agora a fazer terapia. Ele faz uma sessão, eu faço outra, depois fazemos juntos.
Apesar de entender a orientação sexual de seu filho, Edmundo revelou que não gostaria de ter um filho gay, por causa do preconceito que ele pode sofrer. O ex-jogador contou ainda que nunca ouviu de Alexandre a frase "pai, eu sou gay", até porque isso era totalmente visível. Ele nunca me falou: "Pai, eu sou gay". Mas claro que não sou idiota, ele tem aparência total. E vi a mãe dele falando na TV. Mas não muda nada. Respeito e admiro igualmente. Tenho muitos amigos gays. Mas é claro que quando é com o outro é mais fácil, mais legal. Quando é na nossa família fica mais difícil. Por mais que não seja preconceituoso, ninguém quer ter um filho homossexual, até pelo preconceito que ele vai sofrer, disse.
Mesmo preocupado com o preconceito que um homossexual enfrenta, Edmundo parece se importar mais com o que seus "amigos homens" vão pensar caso o seu filho se comporte de forma "exagerada". Respeito a opção [sic], mas quero que ele tenha um comportamento íntegro na sociedade. Não que ser gay não seja íntegro, mas pô, comportamento nos lugares, né, porque não acho legal o cara afeminado com roupas extravagantes. Opção sexual [sic] é uma coisa, vestuário é outra, comentou.
Por fim, o ex-jogador comentou que Alexandre "pode ser gay, mas que tenha uma postura". Já viu quando você está numa festa e chega uma bicha querendo aparecer? Exagero não é legal. Mas é chato, né? Tem meus amigos homens que comentam.
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